PAULA FARACO
Questões feministas são centrais a minha pesquisa mais recente onde a materialidade do corpo se torna veículo de expressão, metáfora do sujeito, objeto, modelo, ferramenta e campo de referência.
Busco uma linguagem artística feminista, anti pornográfica e analiso como a forma e os traços de uma presença material podem fazer parte de uma estética que traga consciência cultural sobre a experiência da mulher no mundo. Acredito que me colocando diante da câmera ou me debruçando sobre a realidade de outras colegas, consigo uma execução de fotos performáticas que chegam a provocar estruturas sociais.
Incitação ao invisível
Dimensões: 66 x 53 cm (76 x 61 cm)
Técnica: Fotografia impressa em papel Hahnemühle Photo Matt Fibre 200g
Data: 2019
Quais são os limites da invisibilidade de um corpo? A imagem proposta
faz parte de uma série de quatro fotografias analógicas, preto e branco, produzidas em Berlim, Alemanha. Em todas as imagens, a acrobata Rosiris Garrido (co-autora) se pendura por uma corda em cenários da cidade. O trabalho tenta explorar os limites da visibilidade do corpo feminino.
13.104
Fotografia digital com moldura de aluminio 0.5cm. Texto gravado em branca em placa de alumínio ACM.
30 x 20 cm cada imagem e cada placa — total dos oito dípticos com espaçamento é de 320 cm.
2020-2023
A série dialoga com os dados de Feminicídio na pandemia do Covid-19. Foram escolhidos 8 casos, em cada um, um objeto ficcional do ato de violência foi fotografado. Cada imagem possui um texto ao lado que descreve o ato do crime.